Só falta duelo de toga e espada na Praça dos Três Poderes

 

 

Por Jayme Modesto

POLÍTICA é uma palavra de origem Grega, relacionada com “Pólis” que significa cidade, portanto, ‘político’ é quem deve cuidar da cidade e do bem estar do povo. Essa relação da política e seu real sentido vêm gerando revolta, repugnância e vergonha, ao constatarmos a conduta da maioria dos políticos brasileiros. Precisamos parar de nos enganar e ficar repetindo a todo o momento que pelo menos as instituições estão funcionando. Não estão! Se estivessem, não teríamos chegado a este ponto de confronto de “Gato e Rato”, entre os três poderes da República.

Lamento dizer, mas o fato é que o Executivo não governa, o Legislativo não legisla e o Judiciário não julga (com exceção do juiz Sérgio Moro), que mesmo sob pressão dos delinquentes deputados, senadores e outros bandidos, vem alimentando a esperança dos brasileiros, mas pelo andar da carruagem, logo estará indo para a degola.

Se cada poder se limitasse, a cumprir seu papel, não estaríamos vivenciando a maior e vergonhosa crise institucional da nossa história, da nossa república de bananas. Os três poderes estão agindo de forma vergonhosa e ultrapassando os limites do bom senso, da tolerância e ficando aquém das suas obrigações constitucionais. É isso que está levando a um perigoso clima de guerra, o qual estamos assistindo, com um poder desafiando o outro, agora só falta um duelo oficializado da toga e espada na Praça dos Três Poderes. O melhor exemplo de que está tudo fora dos trilhos, foi quando os interlocutores do presidente da República e do Senado negociaram com os ministros do Supremo Tribunal Federal um acordão para salvar a pele de Renan Calheiros, um bandido de carteirinha, que responde 12 processos e é réu no Supremo Tribunal Federal.

Uma desmoralização para o poder judiciário. Agora, o Judiciário está no centro do confronto e os imbecis que estão, clamam pela volta dos militares, resta a decepção, pois os mesmo estão assistindo tudo sem dar o menor sinal de que querem novamente tomar o poder dessas ratazanas, para botar ordem na casa. Pelo visto, querem distância desta confusão. Ainda bem!

Entenda porque salvaram Renan: a ideia foi mobilizar o governo, afim de que intercedesse no impasse, alegando a tal governabilidade, além disso, a saída de Renan poderia atrasar a aprovação da proposta de congelamento dos gastos públicos por até 20 anos. Só que o acordão colocou o Brasil contra Brasília. O chato de envelhecer é que a gente lembra muita coisa e não consegue se espantar com mais nada. A democracia, brasileira, não merece este fim. Não merece esses “homens públicos” que apequenaram os três poderes, no limite da irresponsabilidade, mandando às favas os escrúpulos a ética e deixando as instituições em frangalhos. O certo mesmo é que os políticos estão iguais a “baratas tontas”. Buscam a salvação. São todos “farinha do mesmo saco”, aliás, do mesmo esquema.

Michel Temer, Aécio, Jucá ou Caju, Boca Mole, feia, caranguejo, índio entre outros pseudônimos. Todos eram sócios das empresas públicas, como Petrobras, BNDS, entre outras e da mesma corrupção comandada por Lula, Dilma e suas ratazanas. Agora querem se unir contra o Juiz Sergio Moro e a possibilidade de união desses delinquentes corruptos é enorme e nos assusta, vale tudo para se salvarem. Se eles se unirem, adeus Lava Jato.


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