Câmara não vota Plano de Carreira e revolta professores de Barreiras

Por Cheilla Gobi

Mais uma vez, a votação do Plano de Cargos e Salários dos professores de Barreiras, região oeste da Bahia foi adiada pela câmara de vereadores. O assunto entraria em pauta nesta quarta-feira, 05, mas não foi realizada sessão ordinária por falta de quórum. Os professores que estiveram mais uma vez presentes para acompanhar a votação do projeto de Lei 030/12 que trata do Plano, se revoltaram.

“É um absurdo! Os vereadores simplesmente se comprometem que nesta quarta votariam no Plano de carreira dos professores e só aparecem quatro? tudo isso é de propósito. Cadê o presidente da câmara? Porque não convocou os outros a estarem presente na sessão?” protestou a professora Vanusia de Oliveira.

A Presidente da APLB, Neiriane Wanderley falou do sentimento da classe e disse que os vereadores não querem votar o projeto. “O sentimento é de revolta. Percebemos que quem é trabalhador não está na câmara de vereadores. Passamos mais der trinta dias na câmara e a gente percebe que existe boi cote para não votar nosso plano e quando enfim, o plano chegou inventaram desculpas atrás de desculpas. Os vereadores que hoje não vieram querem é o pior para a categoria, infelizmente a gente ver que a politicagem está acontecendo e isso a gente não admite,” afirmou Neiriane.

Conforme o vereador, Daniel Elias, o Projeto sofreu alguns atrasos por conta das tramitações que são necessárias e o projeto veio com algumas correções que precisariam ser feitas e que acabou voltando o Projeto para o executivo, sem necessidade na opinião do parlamentar. Segundo Daniel a comissão de educação confeccionou um oficio solicitando a planilha do impacto financeiro deste projeto e chegou somente na tarde desta quarta-feira, impossibilitando a apreciação. “O meu medo é que a esperança desta categoria seja frustrada”, falou Daniel.

O Presidente da casa, Pastor Souza também relatou o curto tempo para apreciação e falou sobre o projeto. “O acordo com a própria APLB e membros da prefeitura estava dependendo do impacto financeiro e a partir dai iriamos estudar o valor na receita do município. O impacto veio somente do salario base e no projeto consta varias gratificações e realmente os vereadores entendem que somam um mutante muito alto, precisa do impacto geral e de um planejamento dentro daquilo que o município pode. Entrei em contato com alguns vereadores e eles questionaram o curto prazo para a análise. Entendo a preocupação dos vereadores e também dos professores que precisam de uma posição”, disse o presidente.

Vereadores que compareceram: Pastor Souza, Carlos Tito, Daniel Elias e Ben Hir.


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