Situação irregular da EMBASA em Barreiras é debatida na Câmara

Ascom – Câmara Municipal de Barreiras
Na sessão do dia 9 de setembro os vereadores debateram sobre a ausência de políticas públicas para a juventude, sobre a aula inaugural da UFOB e, principalmente, sobre os prejuízos sofridos pela população em função da situação irregular da Embasa no município.

O vereador Gilson Rodrigues (PROS), enalteceu a importância da aprovação em segundo turno do projeto de lei que estabelece políticas públicas para a juventude no município de Barreiras do qual é coautor, em seu pronunciamento o vereador deixou claro ser contrário à redução da maioridade penal.

Em seu pronunciamento, a vereadora Beza (PSC) registrou a pontuação de 5,2 no IDEB alcançado pela Escola Municipal Antônia Matos, localizada no Bairro Vila Brasil e parabenizou os alunos, professores e funcionários pelo empenho na qualidade de ensino desta escola municipal.

O vereador Otoniel Teixeira (PC do B), disse que é muito importante estabelecer no âmbito da legislação municipal políticas públicas para a juventude, mas que é imperativo cumprir os regramentos já contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo ele, não se trata a criança e o adolescente em primeiro lugar quando deixa faltar combustível para o carro do Conselho Tutelar, exemplificou.

Para Rui Mendes (PT do B), a aula inaugural da UFOB com a presença do governador é um grande marco para a região oeste.

Por seu turno, o vereador Ben-Hir (PROS) afirmou que a saúde em Barreiras continua com uma série de problemas, inclusive com atrasos de pagamentos.

Fazendo uso da Tribuna, o presidente Tito fez um contundente pronunciamento, falando das irregularidades existentes sobre os serviços de saneamento básico do município, atualmente operados pela Embasa. O vereador informou que há nesse momento uma série de ações populares de sua autoria tramitando na Justiça Estadual e representações no Ministério Público que versam sobre a situação negocial irregular entre prefeitura e Embasa, e que é preciso seguir instigando as autoridades a atuarem em defesa dos direitos da população.

Segundo o presidente, o município perde em média 4 milhões de reais por mês na relação com a Embasa, e que a prefeitura pode e deve intervir no mínimo com a necessária fiscalização das obras de esgotamento sanitário em curso, bem como exigir os 11% de repasse da arrecadação bruta da Embasa em benefício da prefeitura, enquanto a justiça não se manifesta definitivamente, disse.


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