Audiência Pública debate a situação do transporte coletivo em Barreiras

Texto e fotos: Jayme Modesto

Foi realizada na câmara municipal de Barreiras, nesta quarta feira, 24, uma audiência pública para discutir a situação do transporte coletivo urbano e rural do município.

A audiência abordou entre outros temas, a atual situação do transporte coletivo como, estrutura atual de gestão do transporte incluindo trânsito e vias públicas, processo de licitação do transporte coletivo, legislação municipal para o assunto e Ação Civil Pública nº 0008646-69.2010805.0022. A audiência foi aberta ao público e coordenado pelo presidente da Casa, vereador Carlos Tito.

Com o auditório superlotado, constatou-se a ausência dos que mais precisavam dar uma explicação a sociedade, os representantes do poder público municipal e os empresários que exploram e detém a concessão dos serviços de transporte coletivo na cidade. 

A audiência foi iniciada com a apresentação de um vídeo, onde mostrou a real situação do transporte coletivo e das vias públicas em Barreiras, vídeo este, elaborado pela Comissão Permanente de Transporte da câmara de vereadores.

O primeiro a usar a palavra foi o representante do Ministério Público, Dr. Eduardo Bitencourt, que fez uma série de questionamentos sobre a situação.

Foram discutidos os inúmeros problemas que estão ocorrendo na prestação de serviço e atendimento, especialmente acerca dos horários, linhas em funcionamento, ônibus sucateados, sujeira, motorista e cobrador despreparados, itinerários dentre outras insatisfações.

Ficou claro na audiência, que o poder público municipal é responsável, pois tem a obrigação de defender os interesses da população, pois se trata de uma concessão pública.

 A situação atual do transporte coletivo em Barreiras é de calamidade pública. Isso tudo, sem falar na situação das vias públicas, por onde trafegam os ônibus.

A estudante da UNEB, Fabrícia Lopes afirmou ser humilhante a utilização do transporte público em Barreiras. “Estamos aqui fazendo uma manifestação de repúdio à empresa atual que presta serviços de transporte público no município, passamos por situações humilhantes de ter que esperar ônibus até às 23 horas, sem segurança alguma nas paradas de ônibus. Eu pergunto: será que a segurança correu com medo da violência? Precisamos conhecer nossos direitos antes de colocarmos hipócritas para governar”, protestou.

 


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