Existem situações que precisam ser esclarecidas de acordo com os acontecimentos e a imprensa tem seu papel de informar, cabendo a cada órgão de comunicação, a responsabilidade por seus atos. Negligenciar qualquer informação contribui com a falta de fundamentação, sendo considerada ação irresponsável de quem se destina a prestar serviço noticioso ou de qualquer via similar.
A liberdade de expressão é direito constitucional do cidadão, cabendo a ele, cumprir dentro das normas legais. Isso mostra a importância que a imprensa tem na contribuição de atividades inerentes ao que acontece no dia a dia. Diante de tantas interpretações, a Constituição Federal em seu artigo 5º simplifica que: “É livre a liberdade de expressão, da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, sendo vedado o anonimato”.
Talvez, a falta de interpretação correta esteja fazendo com que muita gente desrespeite as regras, cometendo erros grosseiros que vão do sensacionalismo às agressões, através de linguagens inadequadas, provocando revolta e insatisfações. Ao usar a primeira pessoa para assinar esse artigo, posso esclarecer que considero deprimentes alguns casos de falta de interpretação correta e uso indevido de ferramentas em alguns meios de comunicação que, ao invés de cumprirem o papel social, incidem em ocorrências que causam dissabores, sobretudo às partes afetadas.
Em Barreiras, por exemplo, estão acontecendo situações em que a imprensa, de forma generalizada, está pagando caro por causa de alguns veículos, por serem simpatizantes ou mesmo integrantes de grupos políticos, manchando o trabalho de quem age com seriedade e responsabilidade. A imprensa livre precisa manter seus padrões e aqueles que sabem usar o direito constitucional, de forma involuntária, vem sendo atacados desmerecidamente. Não me importo com quem diverge com seu desafeto e o ataca da forma que achar conveniente, mas me preocupo porque isso possa gerar repercussões negativas para a imprensa de modo geral.
Quando as “pedras” são jogadas em direção a imprensa, atingem todos os tetos, quando na realidade, o arremesso deveria ter a direção somente para o alvo pretendido, mas nem isso tem a minha aprovação.
Particularmente sou contra qualquer manifestação tendenciosa e com requintes de adversidade, mas como não sou o dono da verdade, acompanho de forma silenciosa, lamentando as tantas trocas de insultos. Como estamos à porta de mais uma campanha eleitoral, acredito que ainda vou ter o dissabor de ler muitas asneiras. Não é essa a liberdade de expressão que tanto almejamos porque apesar de cada cidadão ter seu posicionamento e pensamento livre, qualquer que seja o ponto de divergência, acarreta em troca de desacatos.
Ao avaliar certos procedimentos, chego a conclusão de que nada adianta alguém usar instrumentos de comunicação, para açoitar seu desafeto, principalmente, quando existem divergências políticas. Acrescento ainda a repetição de uma frase comumente dita: “Os adversários de hoje serão os aliados de amanhã”, podendo serem investidas as palavras no tradicional vice e versa.
Aconselho aos que fazem parte da imprensa barreirense, que se utilizem do fator sensibilidade, antes de agirem em defesa de seus interesses, colocando as divergências pessoais, fora de seus vocabulários, pois só assim poderemos ter Paz e a classe que defendemos não seja tachada de tanta culpabilidade. Aos que se dirigem a imprensa com aspectos de ódio e rancor, que também usem o quesito sensibilidade e pensem antes de atacar.
O artigo acima não tem direcionamento e sim, questionamentos que podem ser absorvidos como sinal de alerta e então, a imprensa receba o tratamento que ela tão bem merece.