Barreiras: PM reage e dispersa manifestantes de forma violenta

Texto e fotos: Cheilla Gobi

Policiais militares usaram bombas de efeito moral, spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar manifestantes, em mais um protesto em Barreiras, nesta segunda-feira (01/07). Em frente aos manifestantes, os policias fizeram um cordão de isolamento na entrada da ponte da BR 242 que liga o Centro de Barreiras a Avenida Aylon Macêdo e reagiram de forma violenta.

Os Manifestantes, cerca de 200, começaram a chegar para este protesto pouco antes do meio dia. Entre as principais reivindicações estão a CPI da Embasa, licitação do transporte público, passe livre para os estudantes, entrada franca na ExpoAgro Barreiras 2013 e melhorias na saúde, educação e infraestrutura, além da conclusão do contorno viário, do presídio regional, dentre outras reclamações. Os caminhoneiros apoiaram o movimento, segundo eles, a luta é de todos pelo combate a corrupção, contra a violência e pela construção de um país melhor onde todos vivam com dignidade.

Momentos antes do ataque, o comandante da Polícia Militar, Osival Moreira garantiu que os policiais não queriam conflito, e sim negociar. “Não queremos violência, queremos negociar, mas o pessoal é muito radical. Este é o momento de usar do bom senso, vamos ser flexível e não radical, a polícia não está para radicalizar e nem agredir ninguém”.

Após a ação da PM, os protestantes vaiavam e gritavam: “Sem violência!” Os policiais fizeram um cordão em frente aos manifestantes que ainda se recusavam a sair quando foram mais uma vez surpreendidos com bombas de efeito moral. A manifestação que seguia pacífica terminou em conflito, o grupo foi obrigado a se retirar, e o protesto que estava previsto para terminar a meia noite foi encerrado por volta das 21 horas.

De acordo com os manifestantes a polícia militar não tinha a competência para retirar os manifestantes, por ser uma BR, o sentimento é de indignação. Mais uma vez ficou comprovado que a polícia está mais voltada para a defesa do estado do que para o cidadão que paga os seus salários.

 


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