O resultado da eleição suplementar e a unânime decisão do TRE, no julgamento do processo de impugnação em Salvador, no dia 16 de março, apenas confirmou o que todos já sabiam, o reconhecimento da verdade pela justiça, a supremacia do Partido Progressista, a inequívoca liderança do ex-prefeito, Zé Nicolau e do prefeito eleito Márcio Mariano e Jurandir.
Texto (opinião) e fotos: Jayme Modesto
A tumultuada e desgastante sucessão municipal em Muquém do São Francisco chegou ao fim. Com duas vitórias nas urnas e a decisão unânime dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral TRE, acatando o parecer do relator e do procurador eleitoral, Márcio Mariano é o novo prefeito de Muquém do São Francisco, de fato e de direito. A tríplice vitória de Márcio, Nicolau e Jurandir, deixou o grupo do PT desnorteado e sem perspectiva de chegar ao governo municipal, a qualquer custo como sempre desejou, contrariando inclusive a vontade da maioria.
Prevaleceu o mecanismo da lógica e a vontade soberana do povo de Muquém, que deve ser respeitada, por ser essa a garantia do exercício e expressão da livre escolha, traduzida em atos que formam os pilares da democracia.
Por assim ser, entendo que as garantias constitucionais não podem ser atropeladas pela vontade imposta de “políticos” fisiologistas, interesseiros e inescrupulosos.
É livre a manifestação do pensamento e de expressão, até porque, a todos é assegurado o direito de escolha.
É uma pena que alguns “políticos” em Muquém, querem andar na contramão da maioria e passar por cima dos princípios básicos da democracia.
É evidente que precisamos respeitar os direitos individuais da minoria, como é o caso do PT em Muquém. Essa é a postura civilizada possível, ou os “iluminados” com a estrela vermelha podem sugerir uma outra.
O acima dito, serve também como resposta aos que durante este período enviaram e-mail e mensagens, com inaceitáveis ameaças a este jornalista, que, a rigor, representa o jornal e a sociedade no dever de buscar a informação. Total desrespeito a liberdade de expressão. A nossa posição “rotulada” nas mensagens de parcial e tendenciosa, pode até ser questionada, mas não se pode cercear a liberdade de imprensa com ameaças veladas. A impressão que se tem, é que em Muquém existe uma combinação de banditismo e política, que tem tentado prosperar nos últimos tempos. Venceu a democracia, venceu o povo de Muquém.
Os nossos parabéns!