Reinaldo Rolon
Com o tema: “O Fazer pedagógico de excelência que prepara para a vida”, o município de Buritirama realizou de 04 a 06 de fevereiro, a Jornada Pedagógica, para gestores e coordenadores escolares. O evento organizado pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Educação, foi realizado nas dependências da Escola Municipal, Professor Carlos Ivan de Souza. Gestores e Coordenadores Escolares discutiram os diversos temas que serão abordados durante todo o ano.
De acordo com o secretário de Educação Geraldo Da Cruz Jr, a ideia é trocar informações com o objetivo de preparar e implantar durante o ano letivo, ações de excelência e qualidade, que contribuirão para o desenvolvimento educacional dos alunos. Falou ainda sobre a redução do orçamento imposto pelo governo. “Os efeitos serão sentidos na aplicação dos recursos, com isso, apenas prioridades serão executadas, contratações de recursos humanos estão totalmente suspensas”, alertou secretário.
O prefeito Arival Viana, reforçou sobre o alto índice de evasão escolar, provocado pelo êxodo rural. “Muitos adolescentes abandonam a escola, para trabalhar em outras capitais e contribuir na renda familiar. A consequência da evasão escolar e da redução dos recursos poderá ocasionar a extinção de cargos de professores até o fechamento de algumas escolas”, lamentou o prefeito. “.
Conforme o prefeito, este fato provoca diminuição dos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que distribui os recursos com base no número de alunos da educação básica, de acordo com dados do último Censo Escolar.
“Brasil, pátria educadora”
Para o governo municipal de Buritirama, o lema anunciado para a educação, pela Presidente Dilma Rousseff, durante sua posse, “BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA”, não passou de uma fantasia.
Antes da aprovação do orçamento de 2015, a pasta da educação poderia gastar R$ 1,761 bilhão por mês. Com as novas contas, o valor cai para R$ 1,174 bilhão, o que no fim do ano resultará em um corte de despesas de mais de R$ 7 bilhões para o Ministério, prejudicando a educação em todo o País.
O Brasil segue destoando dos países desenvolvidos, membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que investem três vezes mais no ensino de alunos de 6 a 15 anos em relação ao Brasil, de acordo com relatório do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos).