O velório de Oscar Niemeyer foi aberto ao público, por volta das 8h30 desta sexta-feira, no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul do Rio e foi limitado a parentes e amigos a partir das 15h30, quando entrou no local o Corpo de Bombeiros que acompanhará o cortejo. Durante a madrugada, apenas parentes e amigos prestaram as últimas homenagens ao arquiteto. O corpo ficará no local até as 17h, quando será levado ao Cemitério São João Batista, onde será sepultado.
O governador Sérgio Cabral, o vice Luiz Fernando Pezão e o prefeito Eduardo Paes já passaram pelo velório. Este último, está sendo aguardado para participar do ato ecumênico, previsto para começar às 16h, em cerimônia, ainda no Palácio, celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.
O arquiteto e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner também foi prestar as homenagens ao colega, a quem elogiou. “Foi o maior brasileiro de todos os tempos, um dos poucos a quem estava destinada a eternidade. Agora, alguém pode redesenhar a Via Láctea”, afirmou Lerner.
Além de autoridades, populares também foram prestar homenagens a Oscar Niemeyer. Um deles foi Richard da Silva, de apenas 6 anos, que, segundo sua mãe adotiva, Ana Maria da Silva, adora desenhar e sempre admirou as obras do arquiteto. “Quando soube da morte de Niemeyer, ele me perguntou: ‘Mãe, e agora?’ Foi quando eu prometi trazer ele ao velório”, contou Ana Maria.
Segundo ela, a obra preferida de Richard é o Sambódromo. Para homenagear Niemeyer, Richard, que mora em Niterói, fez um desenho do Museu de Arte Contemporânea (MAC) e colocou em cima do caixão.