As primeiras detecções foram em pacientes de Santa Rita de Cássia, Barreiras e Angical.

Com informações: UFOB

A primeira detecção aconteceu em 17 de dezembro de 2020, em amostra de paciente da cidade de Santa Rita de Cássia. A segunda foi detectada em 18 de janeiro de 2021, em amostra de paciente da cidade de Barreiras. Em ambos os casos, os pacientes apresentavam sintomas havia cinco dias.

Após identificação de quatro amostras contendo o variante P2 (B.1.1.28.2) do SARS-CoV-2, nas cidades de Santa Rita de Cássia, Barreiras e Angical, detectadas nos meses de dezembro de 2020 e janeiro de 2021, foram analisadas no Laboratório, 20 amostras coletadas em fevereiro de 2021 na cidade de Barreiras.

Por meio de sequenciamento genômico realizado em plataforma em nanoporo (MiniIon), verificou-se que 19 amostras contém vírus da linhagem P2 (B.1.1.28.2) e uma amostra contém vírus da linhagem P1 (B.1.1.28.1). Segundo Dr. Jaime Amorim interpretação é de que a variante P2 tem ampla distribuição na região Oeste da Bahia, com transmissão comunitária em curso. “Para a variante P1, precisamos continuar o trabalho de vigilância genômica para verificar sua distribuição, embora já possamos destacar sua presença na região”, disse Amorim.

Na última segunda-feira (8), o Laboratório de Agentes Infecciosos e Vetores da UFOB, coordenado pelo Prof. Dr. Jaime Henrique Amorim, alcançou a marca de dez mil exames realizados.

A nova variante

A nova variante P2 de SARS-CoV-2 foi detectada no Laboratório de Agentes Infecciosos e Vetores da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), em estudo científico realizado sob a coordenação do Prof. Dr. Jaime Henrique Amorim.  O estudo consistiu no sequenciamento de genoma completo de mais de 40 Coronavírus detectados de maio de 2020 a janeiro de 2021 em pacientes de diversas cidades do Oeste da Bahia. As amostras foram agrupadas por trimestre. No último trimestre foram detectados dois Coronavírus pertencentes ao variante P2, identificado pela primeira vez no Rio de Janeiro. Este variante possui uma mutação na posição 484 da proteína S, de superfície, que confere maior capacidade de transmissão e de escape da resposta imunológica.

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