Escritórios de advocacia: como a gestão horizontal ajuda a engajar colaboradores

Para conquistar mais agilidade e resultados, muitos escritórios estão migrando do modelo de gestão vertical para o modelo de gestão horizontal.

O mercado jurídico passou por significativas transformações nos últimos anos. Não faz mais sentido manter os modelos de gestão de antigamente.

esta forma, os escritórios proporcionam mais autonomia para o time de advogados e, consequentemente, mais eficiência na entrega.

Além de melhorar de forma significativa a eficácia das rotinas, esse modelo favorece a integração e evita que talentos sejam perdidos com o desenvolvimento do escritório.

O que é o modelo de gestão horizontal?

Para entender o que é o modelo de gestão horizontal, é preciso compreender antes o que é o modelo de gestão vertical. Até porque, é o mais utilizado pela maioria dos escritórios.

No modelo de gestão vertical todas as decisões do escritório ficam centralizadas nos sócios, gestores e alguns advogados seniores. Todas as demandas surgem de cima para baixo e as decisões dependem apenas de alguns profissionais do escritório. Por se tratar de uma estrutura rígida em termos de hierarquia, a gestão horizontal é também bastante burocrática e lenta.

Outra desvantagem diz respeito à autonomia. Como a maior parte dos advogados tem pouca autonomia no processo de tomada de decisões, muitos acabam se desestimulando e saindo do escritório.

No modelo de gestão horizontal, o compartilhamento de decisões é valorizado. Dentro dessa estrutura, os advogados participam ativamente de decisões que dizem respeito não somente aos clientes como também ao escritório. Nesse modelo, os profissionais contam com mais autonomia e mais responsabilidades. Isso gera empoderamento e mais envolvimento com o escritório.

Nesse modelo, a comunicação é um aspecto relevante, já que precisa ser bem alinhada com o time. Algumas ferramentas, como um software jurídico, por exemplo, podem facilitar no compartilhamento de dados e informações, facilitando a comunicação e o engajamento interno.

Resultados

A gestão horizontal costuma gerar mais resultados para o escritório como um todo. Isso porque, como os membros possuem mais autonomia e mais responsabilidade, eles se envolvem mais com as questões e entregam mais também.

Outro aspecto que favorece os resultados é o processo de tomada de decisão colaborativo. Como todos os advogados participam das questões internas do escritório, tem mais clareza de como suas ações impactam a banca e consequentemente podem trazer mais benefícios para o coletivo.

Repensando a gestão na advocacia

Quando se trata de gestão de escritório de advocacia, não existe modelo certo ou errado. O que existem são propostas diferentes que podem gerar menos ou mais benefícios dependendo da cultura da empresa.

A advocacia é um setor extremamente competitivo. Por isso, agilidade e alta produtividade deixaram de ser uma vantagem para se transformar em uma necessidade.

Nesse sentido, o modelo de gestão horizontal vem favorecendo muitos escritórios. Ele proporciona mais agilidade e minimiza burocracias criadas por estruturas internas mais rígidas.

Para escritórios que pretendem repensar o modelo de gestão e adotar a estrutura horizontal, um dos principais desafios é o desenvolvimento de líderes, além de claro, a criação de uma nova cultura organizacional.

Mais do que criar a estrutura da gestão, é preciso incentivar novos comportamentos e estabelecer novas formas de interagir e engajar o time.

Por que adotar a gestão horizontal na advocacia?

Com o aumento da competitividade, escritórios precisam prestar serviços jurídicos de forma eficiente, sem perder a qualidade e a pessoalidade no atendimento ao cliente.

A gestão horizontal é atualmente mais benéfica para os escritórios porque incentiva o trabalho em equipe, desafogando membros que naturalmente ficam sobrecarregados em razão das grandes responsabilidades que possuem.

Fica mais fácil ganhar em produtividade, sem que isso signifique perder a personalidade do escritório. Em vez de ter a cara dos sócios, acaba se transformando em uma unidade dos seus membros. Naturalmente, confere muito mais força para a banca.

Por fim, esse sistema também transforma em realidade a autonomia para todos os membros. E essa característica faz com que cada novo membro que chegue ao escritório, se integre rapidamente e passa a colaborar com o todo de forma muito mais simples.

Desta forma, muitos escritórios hoje tem conquistado times fortes e engajados que multiplicam seus resultados em pouco tempo.


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