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A garantia aos direitos da mulher e à prevenção ao abuso sexual recebem atenção especial através da Secretaria de Assistência Social de Barreiras e fazem parte do trabalho diário realizado pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) junto às mulheres de todos os bairros da cidade. Com a proximidade do carnaval, orientações e esclarecimentos são redobrados durante a Campanha de Combate ao Assédio Sexual Respeita as Minas – Não é Não! – com foco a fortalecer a conscientização de toda população sobre a importância de denunciar e evitar todas as formas de abuso.

Na sexta-feira (14) cerca de 30 assistidas pelo CRAM participaram de uma roda de conversa com a sexóloga Bruna Cella que enfatizou pontos da campanha, repassando informações sobre o abuso sexual durante o período do carnaval e a importância de dizer não. “Embora o assédio sexual aconteça todos os dias, em qualquer período do ano, as festas de Carnaval trazem uma falsa sensação de que ‘tudo é permitido’ e o abuso acaba se tornando algo natural e até mesmo aceitável”, pontuou a secretária de Assistência Social, Karlúcia Macêdo, que participou do evento reforçando as orientações repassadas pela palestrante.

Ela destaca ainda que a administração municipal mantém uma rede de apoio disponível sempre que qualquer mulher precise denunciar situações de violência. Esta equipe está preparada e pronta para acolher as vítimas e garantir o acesso aos direitos e à segurança. As participantes, após ouvirem as informações, tiveram um momento de descontração comandado pela Banda 26 de Maio que levou música e alegria ao encontro.

Respeita As Minas – A campanha Respeita As Mina é uma ação permanente de enfrentamento à violência contra as mulheres, promovida pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA). Em Barreiras é reforçada durante todo o festejo, com distribuição de folder informativo nos circuitos Aguinaldo Pereira, Rio de Ondas e Zé de Hermes. No Aguinaldo Pereira um ponto de atendimento da Secretaria de Assistência Social e do Comando da Polícia Militar ficam disponíveis para registrar denúncias e agressões.

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