O antagonismo de ser prefeito “Dede Alves”

Jaime Modesto

Para um governante e principalmente o núcleo de assessores que manobram interesses na gestão, não há fato pior do que viver num mundo fictício ou supostamente ideal. É a partir desse “mundo” que ele vende maravilhas, promete sonhos ou então, como é mais comum, se auto-engana e arruma culpados, todos fora do governo.

Então, espera que o tempo resolva todos os seus problemas. Na verdade, o tempo joga contra, passa tão depressa que as eleições, a verdadeira pesquisa, já está ai, só faltam dois dias. É o caso de Judisnei Alves de Souza, o popular Dede.

É a história do marido traído. Todos à sua volta sabem da traição, mas ele é o último a saber, ou quando sabe, por crer de que às conveniências superam à realidade, finge que não enxerga a traição, ou então, aceita-a, ou tolera-a, na esperança de que um dia tudo mude e o fingimento traga benefícios a si ou ao “casamento” de fachada.

Na política é muito comum esse tipo de comportamento e os resultados são bem conhecidos.

Em Buritirama, município que num passado bem recente foi modelo de gestão pública no estado, sofre com o descaso e o abandono de um prefeito descompromissado e irresponsável, que em menos de quatro anos conseguiu destruir o que foi construído em mais de 27 anos, inclusive a imagem e a credibilidade do município.

Dede e sua fracassada gestão são indissociáveis na visão do eleitorado. São frutos do mesmo erro tático. São na verdade, frutos da imaturidade, da arrogância, da incompetência, da vingança, prepotência e da incapacidade gerencial de seus auxiliares e de parte ponderável da equipe que escolheu para dar emprego político.

Eu exagero? Então dou provas e mostro o pau que mato a cobra.

Em quatro anos de governo não conseguiu se quer construir uma única obra, as poucas ações foram através de emendas parlamentar, uma gestão pautada na promessa, mentiras e perseguições, campeão de contratos falsos e licitações fraudulentas.

Para tentar camuflar sua desastrosa gestão, e promessas não cumpridas, busca confundir a população do município com mentiras e Fake News sobre veículos deixados pala gestão anterior, coisas que não reclamou no ato da transição.

Falta tudo no HPP e postos de saúde, desde médicos e medicamentos básicos, estradas vicinais todas destruídas, dividas impagáveis no comércio, educação sucateada, saúde uma falência, salário de servidores sempre atrasado e com descontos inexplicáveis.

Outro título que Dede Alves ostenta é a emissão de cheques sem fundos e geralmente emitidos em favor de casas noturnas em especial em Barreiras, onde o humilde gestor ostenta poder, muito embora os cheque sejam de valores ínfimos de R$ 20.000,00 a 25.000,00.

Hoje a prefeitura paga valores altíssimos de juros com agiotagem do prefeito Dede. Como exemplo podemos citar ainda, o crime de apropriação indébita, principalmente com os empréstimos consignados do funcionalismo, INSS e FGTS. Recolhe e não repassa, a prefeitura está respondendo várias ações movidas pelos agentes financeiros, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco.

E para disfarçar, como se todos da cidade fossem otários, ainda usam uma argumentação falsa, rir da própria falácia, da incoerência e dos argumentos  como se todos fossem analfabetos, ignorantes e o resultado? Esta consertando o bonde com ele em movimento. Se isso será possível? Só domingo às 20 horas saberemos.

Estas são apenas uma pequena amostragem da fracassado gestão Dede Alves, ficaríamos um dia pontuando outras falcatruas e roubalheiras do gestor. Considerado o pior prefeito da Bahia e por que não dizer, do Brasil.

Lembrando: um prefeito é essencialmente uma ideia, uma liderança de equipe capaz que funcionar por si só, um cobrador e divulgador de resultados.


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