O limite da paciência

Jayme Modesto

Neste momento de incerteza em decorrência da pandemia do coronavírus, a democracia tem nos exigido paciência e tolerância dos que sabem que mais vale abrir mão de desnudar o engano do interlocutor do que se aborrecer com quem não vai mudar de opinião. A democracia tem seus custos. Um deles é o de nos obrigar a ouvir disparates e uma enxurrada de asneiras de toda ordem, sobre os mais diversos assuntos que orbitam no universo das redes sociais.

Tudo bem, todo mundo tem o direito de externar o que deseja. Mas há momentos em que a paciência se torna sacrifício, tamanha a insensatez de alguns que, por seu nível de instrução, deveriam ser menos obtusos. É verdade que nem todos são mal intencionados. O problema é que os inocentes acabam ajudando os oportunistas, pretensos e salvadores da pátria, a reafirmar suas equivocadas previsões.

 

 


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