Servidores foram às ruas cobrar uma proposta imediata do governo municipal

Texto e fotos: Cheilla Gobi cheilla@jornalgazetadooeste.com.br

Servidores Municipais de Barreiras protagonizaram nesta sexta-feira (27/09), mais um dia histórico na luta unificada da categoria pela valorização dos trabalhadores e serviços públicos de qualidade para a população. O protesto que foi organizado pelo Sindsemb, contou com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – APLB/Barreiras, Sindicato dos Professores – Sinprofe, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, União da Juventude Socialista – UJS e estudantes da UFOB. A principal reivindicação é a efetivação do salário do mês de agosto. A manifestação retratou não só a força da categoria, mas mostrou também que os servidores não vão desistir enquanto o governo municipal não apresentar propostas às reivindicações mais urgentes.

Os servidores se reuniram na Praça São João Batista, por volta das 16 horas, e marcharam até a sede da prefeitura onde cobraram o atendimento aos servidores.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Barreiras – Sindsemb, Carmélia da Mata a greve já completa 15 dias e até o momento o governo não se posicionou ao menos para conversar com os servidores. “Chegou a hora de unirmos as forças, esquecer as diferenças e lutar por um único objetivo. Já são 15 dias de greve e se não tivermos respostas os professores também irão aderir à greve. A luta é por aquilo que nos é de direito, salário atrasado! Esse governo não respeita o seu maior patrimônio, que são os servidores municipais”, desabafou Carmélia.

Verônica Porto, pediu apoio da sociedade. “Chegamos ao final do mês de setembro e estamos buscando a efetivação do salário de agosto. Precisamos de força, união, parceria e precisamos também do apoio da sociedade, o sindicato sozinho não faz nada”.

O Presidente da câmara de Barreiras, Carlos Tito lamentou a forma como os servidores municipais vêm sendo tratados pelo poder executivo. “Está faltando planejamento, cumprimento de metas. Portanto, a câmara se solidariza com seus servidores, não é mais aceitável a continuidade dessa prática que está se agravando a cada mês. Esperamos que esta situação seja regularizada, porque diferentemente disso, não terá condições dos serviços públicos continuarem com eficiência. A câmara se posiciona do lado dos servidores repudiando a prática do atraso dos salários, repudiando o assedio moral que dezenas de servidores têm sofrido”.


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