Academia Reação promove graduação de Judô

Na caminhada nos tatames, todos, sem exceção, vivem diferentes fases. Porém, há uma em comum na vida de todos: o momento da troca de faixa. A promoção de graduação é algo especial para a vida de qualquer judoca

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Troca de faixa 2016. Fotos Jayme Modesto – Jornal Gazeta do Oeste/JGO

Jayme Modesto

Vestir o Kimono e participar da aula é algo de praxe para aqueles que desejam estabelecer uma caminhada na arte suave. E com os alunos da academia Reação não é diferente. Não é difícil “permanecer” nessa luta, mas, muito mais do que simplesmente cumprir o básico, o foco de um “Judoca” deve estar sempre em evolução.

Nessa incessante busca pela evolução dentro dos tatames, o treino se torna a força motriz para qualquer conquista. O momento mais importante e esperado é a graduação, ou seja, a taroca da faixa. Para isso a Confederação Brasileira de Judô, exige requisitos mínimos para a mudança de faixa como: tempo em média de uma faixa para outra, disciplina, dedicação, progresso técnico entre outras.

dscn8877Para encerrar o ano de 2016, a Academia Reação, que comanda a equipe Grappling Fight Team GFT, promoveu a troca anual de faixa. O evento acontece todo final de ano, com intuito de promover a atualização daqueles que estão com suas faixas “apertadas”. O evento aconteceu no dia 02 de dezembro e contou com a participação de vários atletas de diversas categorias, inclusive crianças iniciantes.

Na sala de treino foi montado o tatame, para que os acompanhantes pudessem prestigiar os atletas que receberam a nova faixa. Ás 19 horas teve início o exame com introdução do que é o Judô, dirigida pelo Mestre Danylo Cordeiro, para que os pais soubessem o que o esporte traz de benefícios a criança, jovens e adultos.  Após a demonstração, os pais puderam conferir a capacidade dos seus filhos e as habilidades na luta.

Na cerimônia um espaço para demonstração de golpes, inversões de posição, imobilizações, quedas e algumas outras posições foram pedidas para que os alunos mostrassem o que sabem. Depois foi realizado um treino duro com lutas cansativas, para que assim pudesse ser feita a real troca de faixa, onde é tirada a faixa velha e amarrada a nova na cintura. O Mestre Danylo Cordeiro observou cada batalha e graduou os atletas.

Para o professor Marcos Brito, a luta precisa ser vivida na prática para dar ao próprio indivíduo a oportunidade de entender, enxergar e interpretar tudo o que foi aprendido, para tanto é preciso treinar e sair da zona de conforto. “Não é você que pede a faixa, é a faixa que pede por você. Pense sobre isso”.


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