Nossa Cultura

Barreiras, tem grandes poetas e escritores com livros publicados. O pioneiro foi o escritor e poeta Alfredo Sampaio que estudou em Salvador, no início do século XX. Retornando a Barreiras, liderou a vida cultural como escritor, poeta e professor. Deixou uma vasta obra literária em que se destacam peças teatrais como: “Os Humildes”, “As Três Irmãs”, “O Silêncio é Ouro”, que ele próprio ensaiava e encenava. Também produziu musicais e festivais onde apresentava muitos dos seus poemas musicados por seu irmão, o músico e compositor Antonio Sampaio. Oscar Sampaio, filho de Alfredo Sampaio, foi aluno do Colégio Padre Vieira, tornando-se depois um poeta com muitos livros publicados como “Fuga e Outros Poemas”, “Transparência” e também organizou a coletânea “Eu e o Cantar de Minha Gente”, onde reuniu poemas e textos de seus familiares. Joaquim Raulino Sampaio, João Domingos e por último Oscar Rodrigues, reviveram o teatro, a poesia e a música entre nós, orientando um ativo grupo de jovens.

[editar]Artistas Plásticos

Na pintura, destacou-se Edeltrudes Andrade, que além das telas e das pinturas em afresco que ornamentavam as paredes das residências e lojas foi também mestre e aqui deixou discípulos. No desenho e na fotografia destacou-se Napoleão de Mattos Macedo que deixou um verdadeiro documentário de fotos de Barreiras, além dos magníficos quadros de formandos.

[editar]Música

Na música, o maestro e compositor Antonio Sampaio, como professor e regente, incentivava nos jovens barreirenses, o gosto pela música ainda nas primeiras décadas do século XX. Sampaio é considerado o grande pioneiro da arte musical em Barreiras. Suas inúmeras composições eram tocadas nas noites barreirenses, com letras de seu irmão, Alfredo Sampaio. O Hino de São João Batista, padroeiro da cidade e o Hino do Colégio Padre Vieira têm letra e música dos dois irmãos. Antonio Sampaio é autor do livro didático “Notação Musical Brasileira” e foi professor de música durante muitos anos, deixando aqui muitos seguidores, dentre eles, D. Iazinha Pamplona, que também foi professora e fundou o conjunto musical “Acordes dos Bandolins”, que durante muitos anos, abrilhantou as festas e demais solenidades em Barreiras. O internacionalmente conhecido Alcivando Luz, filho do Sr. Alcione e D. Vandinha Luz, é outro filho de Barreiras, que fez grande sucesso como músico e compositor, sendo um dos criadores da Bossa Nova.[carece de fontes] Mário Cardoso, além de musicista criou o coral do Colégio Padre Vieira e desenvolveu trabalhos culturais de teatro e dança. Niedja Negrão (Nerinha), Amália Andrade, Adontino Lima, Cândido Azevedo, Antoninho Silva, Agostinho Rocha, são nomes de outros grandes músicos de Barreiras. Se por um lado Barreiras possui um lado musical ótimo por outro tem músicas que muitas vezes ridicularizam as mulheres. Carecendo de melhorar suas fontes musicais.

[editar]Filarmônicas

A existência de filarmônicas em Barreiras, segundo registros encontrados, data de 1902. Destacando-se as Filarmônicas “8 de Dezembro” e “24 de Junho”. Esta tradição musical mantida através do tempo fez com que a Filarmônica “24 de Junho”, composta por músicos de Barreiras e Angical sob a regência do maestro Dulvamerino Coité, o popular Mureco, que foi convidada para tocar na inauguração de Brasília. Atualmente a Banda “26 de Maio” anima os eventos culturais e solenidades da cidade e mantêm viva esta tradição musical.

[editar]Comidas típicas

Dos pratos típicos locais, três se destacam na preferência popular:

  • galinha caipira com pirão de mulher parida (galinha caipira cozida com um tempero especial, do caldo se faz o pirão com farinha de mandioca);
  • pirão de cabeça de surubim (cabeça do peixe cozida com tempero próprio, do caldo é feito o pirão com farinha de mandioca);
  • rubacão (arroz e feijão cozidos juntos e refogados com carnes salgadas e todos os temperos).
  • arroz de forno com feijão de gato (arroz feito no forno e feijão puro)

[editar]Artesanato

O barro, o couro, a cerâmica, a tecelagem, a palha, a pedra, a madeira, a pintura são alguns dos elementos hoje usados pelos artesões locais na fabricação de um grande número de peças decorativas, de uso pessoal ou até mesmo, instrumentos musicais. Dentre os elementos utilizados pelos artesões locais o destaque é para os trabalhos realizados com a palha do buriti, uma palmeira típica da região.