A tensão vivenciada nos dois municípios gira em torno da possibilidade de participação, nas eleições suplementares, do candidato vencedor no pleito de outubro passado, que foi anulado. O político obteve mais de 50% dos votos válidos, mas teve registro indeferido pela Justiça Eleitoral porque não apresentou, no prazo, a certidão negativa da Justiça Federal de 2º grau. O documento serve para atestar se um político foi ou não condenado pelo tribunal a ilícitos previstos pela Lei da Ficha Limpa como critérios de inelegibilidade.
Até 19 de março, a Justiça Eleitoral da zona de Ibotirama, responsável pela região que abrange Muquém de São Francisco, não havia divulgado a decisão sobre a possibilidade de participação do candidato, gerando ansiedade e tensão a eleitores e políticos.
Com os ofícios expedidos à presidente e ao corregedor do TRE, ao secretário de Segurança Pública da Bahia, ao comandante geral da Polícia Militar e ao delegado chefe da Polícia Federal na Bahia, Madruga busca reforço policial para conter possíveis episódios de violência e garantir a segurança da população, eleitores e políticos do município.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal na Bahia