Sessão da Câmara em Muquém termina em quebra-quebra

Câmara72
Da redação com informações da ASCOM

O clima ficou tenso na sessão desta sexta-feira (17) na Câmara de Vereadores, em Muquém do São Francisco. Tudo começou quando os vereadores se recusaram a votar o Projeto de Lei para elevação do crédito suplementar para término do exercício 2014 dos professores.

Apesar da solicitação dos vereadores Isaú Mendes (Neto) e Maria Martins (Maria de César) para votação do projeto, os vereadores de oposição, Milton Pereira de Carvalho (Miltin Pedreiro), Renato Silva Rebouças (Renato Doido), Lindinalva da Cruz (Nalva de Cau) e Jocelino Augusto da Silva (Celino)  juntamente com o presidente  Osmar Gaspar de Sena manifestaram-se contra a votação, demonstrando a falta de compromisso com o município, encerrando a sessão sem ao menos debater alguma proposição, apesar da reinvindicação da população presente.

Usando palavras de baixo calão, a vereadora Nalva de Cau rasgou o Projeto de Lei e ofendeu os servidores da educação. Revoltados com a situação, servidores públicos, em especial profissionais da educação, e populares que estavam presentes no plenário, não aceitaram a situação e, revoltados, começaram a gritar palavras de ordem, visto que sem a aprovação do referido projeto os serviços do município serão paralisados pela falta de orçamento.

Enquanto os representantes dos sindicatos dos Professores negociavam a votação do projeto, os policiais militares Belém e Guel Medeiros escoltaram o presidente e os demais vereadores de oposição. Eles usaram de violência, quebraram a porta da Câmara,  utilizaram spray de pimenta e agrediram todos os presentes, inclusive crianças e gestantes.

A população enfurecida com o descaso dos vereadores, com a falta de respeito e violência por parte dos policiais generalizou um quebra-quebra.

Para o prefeito Márcio Mariane, a postura dos vereadores é uma prova clara de que querem prejudicar a administração municipal. “Com certeza eles quem me prejudicar. Esse projeto já era para ter sido votado em abril. Foi a mesma coisa quando votaram contra a aquisição de cinco novos ônibus escolares para o município”, declarou Márcio.

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